Eu quero ter todos aqueles modelos de perfeição
Rostos que exibem a felicidade infinita
Chame, chame meu nome
Pare as horas
Destrua o silencio
Deixe-me ser a única em seu jardim
Eu quero esse momento imperfeito
Seu sangue e suor são meus combustíveis
Este meu sangue não serve mais para meu coração
Essa realidade não me convence mais
Eu estou tomando chá no Jardim das Delícias
Eu estou no último gole de paciência
Somente por você eu já ceguei minha razão
Julgue sem conhecer e então perca meu corpo
Sem corpo, sem crime
Não quero os culpados
Todos nós supomos ser
Deveríamos ter compreendido melhor as brincadeiras
A verdade aparece em cada detalhe
E agora eu percebo que apenas supomos ser algo
Escolho melodias para minhas horas
Simplifico palavras, para não ter que contar tudo de uma vez
Simplifico o tempo, assim, o amanhã será uma grande virtude
Não estou medindo minha felicidade, apenas deixando tempo a tempo
Encontrei você e encontrei minhas razões
Encontrei-me nas diferenças, nos defeitos e fiz minha emoção
Sou um raio de Sol que toca a neve
Suave
Quente o suficiente para derreter um foco
Fraco demais para mudar um Pólo inteiro
Eu desejo encontrar sua face perdida no meu amanhã
Talvez, eu deseja quebrar seu corpo de porcelana
Juntar os cacos e fazer meu novo modelo
Você foi capaz de aquecer meu coração, usar, fazer queimar, até esfriar...
Jogou as cartas e não quis que eu jogasse
Temi, algumas vezes, não sentir nada
Temi o funeral de minhas palavras
Eu tenho ainda tudo de você
E tudo o que eu tenho está pesando, fortalecendo minha queda
Terás minha compaixão
Terás meu sorriso de dias de chuva
Posso estender a mão
Mas meu calor será apenas lembrança
Sem corpo, sem crime
3 comentários:
Show seu blog..
vlwwwwwwww
Belo poema, vc escreve muito bem!
Viste e comente o meu tbm...
Leandro
www.emquestao.org
comente
Oi Suzy!!!
Este texto me chamou muito a atenção, pois adorei as metáforas que tu usou!
Parabéns!
:) Bjos, Léia.
Postar um comentário