Estranho dizer que sou um espectro de mim mesma, ou melhor: Estranho fugir sem sair do lugar.
Estranho correr sem direção, mesmo assim, todos os dias eu corro para
não chegar atrasada, para não ser assaltada, corro contra o tempo,
contra o vento; Corro de mim quando canso dos meus pensamentos. E entre
tantos desvaneios, eu corro encontrando os cantos e quando não há
saída... eu faço é a caneta correr sobre o papel.
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