quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dia do Escritor

Ainda lembro quando nem sabia escrever e vivia com a cabeça no mundo da imaginação. Naquela época, aos meus 4 anos, já sentia que precisava me expressar de alguma forma artística. Com o tempo, me tornei amiga das palavras e a leitura e a escrita se tornaram meu maior alicerce. A Arte se tornou a minha comunicação para com o mundo. Hoje, eu só entendo algumas coisas dentro da Literatura. Da mesma forma que não entendo o amor fora do mundo dos poetas.
Quando escrevo sinto-me apenas o instrumento de algo maior, como se todos os cenários, personagens e emoções, transpassadas pelas minhas mãos, tivessem uma vida paralela e não, simplesmente, tivessem saído da minha mente. É estranho, surreal, fantástico, virtuoso e sem igual.
Não se escolhe ser escritor, se nasce. Aprendemos o idioma, a ortografia, somos mais observadores, mas já nascemos com algo guardado para ser demonstrado e quando conseguimos entender o que é, finalmente tudo se transforma. E nada mais faz sentindo senão escrever, escrever e escrever!

E num mundo de sonhos e mistérios, moldando as palavras com harmonia; Expressando a doce magia de um veneno entalado na mente para enfim, criar! Descrever em outras linhas todas as formas dos desejos e ansiedade em simples papel. Nesse papel está todo meu espírito.



Arte: Sid Castro

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