sábado, 5 de janeiro de 2013

À Espera


Certos dias parecem princípios ao infinito. Certos amores são como as ondas do mar: Turvos. Há dias que são violentos, traiçoeiros. É preciso navegar por um tempo até que seja possível encontrar as belezas nas profundezas. Em outros dias, há uma extrema calmaria, as ondas se quebram tão suavemente que mal são sentidas por quem as espera.
Às vezes, somos tão suscetíveis como um navio em alto-mar: Quebramos as ondas, ou somos derrubados por elas e assim, levamos a vida; Em amores de veraneio, em amores turbulentos e muitas vezes sozinhos, como se estivéssemos abandonados em uma praia deserta, depois de estarmos à deriva, esperando que alguém chegue para no salvar
.


(Suzy M. Hekamiah)

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