Maldita Nostalgia

Em um canto e ainda no meio da confusão; meus amigos voltaram e eu não sei o que dizer.
Eu sempre quero quebrar os rostos de porcelena, mesmo me apaixonando por eles. Eu espero cada dia o Estranho para me confortar. As viagens, os símbolos... tudo teima estar em algum lugar, mas quando vou até lá só vejo alguém voltar arrependido.
Talvez os planos tivessem que ser outros. (In)felizmente não são.

Meus olhos sempre falando por mim.
Meu Deus de pura fantasia, meu conforto é puro em meio a arte. Esse é meu verdadeiro refúgio. A arte é estranha e berço de qualquer alma.
Vários homens moldando caminhos.
E eu quero quebrar os modelos de reflexo.
Acorde-me se for capaz! De um sonho eterno. (não faça isso!)
Por mais longe que seja, ainda há maneiras de chegar.

Antigamente...
Eu sei que você me via desabar pelos cantos, fraca e oprimida e em nenhum momento você quis segurar meu coração. As mãos amigas viraram garras.
A compulção sempre moldou um reflexo de espelhos de bonecas. Eu brigo com alguém aqui dentro, e por um momento esqueço do que sou.
Ninguém quer explicar.
Cada um no seu novo dia.
Nos seus traços... detalhes que eu não ouso tocar. Talvez por perceber que a afeição às vezes é um inferno. Queima e aqueçe os corações.

Todos os dias eu ouço aquela melodia que fala por mim.
Existe bem mais do que se vê. Eu sei! Um segredo dentro de cada um de nós. Um segredo no qual pode ferir ou alimentar seu tempo. Corações transparentes de pureza; ou tão perdidos nas vaidades. Ampulhetas perdidas; Noites em claro, dias escurecendo nos pensamentos- dormindo por horas. Vivendo além do normal. -( Mas o que determina o estranho?

Todas as noites o mundo parece mais calmo e eu posso dançar no jardim, sem ninguém perceber as marcas que um certo medo deixou.
As histórias de fadas, a nostalgia com sorrisos.
Eu sinto meu coração ser infatil sempre que olho para o nada.
Por que tudo isso assim, rápido?


A cada foto eu vejo seu passado preso a mim. Eu sinto que por mais que não estivesse no meu verdadeiro lar. Era somente um teto de vidro em nossas ações.
Estou sempre num jogo.
Segure minha mão e vamos ver até onde vamos juntos.

Não me dê espelhos. Não me mostre paredes de conselhos. Eu só quero um momento para descobrir o que eram aqueles vícios.
Todos os nomes querem ser eternos.
Todos os homens querem a cura dos medos.
Eu desejaria seu nome junto ao meu.

Todo o tempo perdida nos versos como se algo nesse momento pudesse organizar meus sentimentos.
Como se eu pudesse descrever sem limitar. Eu prefiro...

Todos os dias alguém falará por mim.
As palavras jogadas contra o muro. Um muro de vidro.
Um longo tempo para acreditar.
Um longo tempo para continuar...
Uma nova vida desde sempre.

Autoria:(Suzy M. Hekamiah)