quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Longe do ego, nasce o Amor

Amor é ter empatia sem pedir nada em troca e quando isso acontece nós nos conectamos para com o Mundo e para com o Universo como essência da matéria que fomos criados, isso não é bem relação com religião ou algo do tipo, essa essência são as estrelas e na energia cósmica que rege cada Ser e cada elemento no cosmo que todos nós fazemos parte; seja humano, animais, plantas e etc... Quando entendemos o verdadeiro significado do Amor, encontramos nosso espaço e aprendemos a respeitar o de outrem, porque é aí que surge uma ligação universal. O Amor é a chave para a harmonia, por isso existem vários tipos de amor e transformações e renovações do mesmo para que quando a harmonia entre dois ou mais seres esteja ameaçada por mudanças, exista a possibilidade de renovação de laços e respeito, o Amor é fantástico pelo poder de transformar a si mesmo e ao próximo. Quem partilha do Amor aprende a ser um diferencial para o bem, mas nunca superior e/ou inferior. Pois Amor é um estado de espírito intocável pelo egoísmo.

Às vezes tudo o que a gente precisa é fugir de tudo para se encontrar...

As pessoas fogem por dois motivos: Medo de não corresponder as suas expectativas ou medo de não corresponder às expectativas dos outros. Talvez, “fugir” seja uma palavra forte, quando a questão é apenas buscar um escapismo.
De qualquer forma, quando o espaço fica pequeno, as conversas se tornam sem sentido e o cheiro no ar já o sufoca, as frequências começam a mudar e alguns ciclos começam a dar sinais que estão terminando, o processo começa a ficar doloroso. Doloroso cada vez que a vontade da alma o arrasta para um canto e o corpo tende a ficar em outro. Nessa hora, nós temos apenas a escolha de enfrentar e sair de cena e ouvir o que a alma quer; dar um tempo para nós mesmos. Insistir em ficar em determinado lugar ou ciclo começa a doer no peito e confundir os pensamentos. É um querer seguir, mas lá no fundo sabemos que para aceitar novas coisas, precisamos deixar outras no passado e trancá-las em uma caixinha para sempre.
É assim para novos rumos, novas cidades e novas fases da vida. É preciso limpar a poeira, trocar os móveis, embrulhar as coisas antigas para dar espaços as outras. O quarto já não é de criança e os quadros na parede começam a dar espaço pra fotos de viagens e diplomas…. Alguns porta-retratos ficam vazios até receberem a foto certa.
Os ciclos terminaram e outros estão ansiosos para vir e você precisa estar pronto para recebê-los. É preciso pensar que dentro dos novos ciclos, outras coisas e pessoas também se prepararam para receber você. É a grande magia do Universo que conecta a todos nós e sempre nos faz aprender a silenciar, ouvir e nos conectar em equilíbrio.
Nós sabemos que deixar parte do que nos fez feliz por muito tempo e foi parte da construção de nossa essência é doloroso e dói mais pensar que o que foi tão bom pôde ter um fim. Não aceitamos isso, mas a alma que pertence a conexão cósmica nos avisa e nos prepara nos deixando cansados de onde estivermos. Buscamos respostas, buscamos compreensão, buscamos mais sinais e parece que quanto mais buscamos e corremos, mais nos vemos num labirinto sem saída. Algumas pessoas que eram tão próximas se tornam estátuas que não conseguimos mais nos comunicar… e então percebemos que o momento é buscar apenas o silêncio em nós mesmos. Fugir de tudo e todos e nos reencontrar. É o momento de nos fortalecermos em nossa própria energia. Nesse momento de aprendizado nós começamos a sentir que nunca precisamos de um alicerce mais forte do aquele que estava dentro de nós. Talvez seja nessa fase da vida em que as pessoas criam a base sólida de serem elas mesmas conectadas com o mundo.
Fugir de tudo é algo belo sem captar alguma influência que pode deter a sua essência. É inteligente ouvir nós mesmos e não nos deixar cair em loucura em fases transitórias. Tudo é frequência e cada frequência atrai outras. Precisamos nos desligar de umas para nos conectar às outras, senão fizermos isso é como levar um “choque”, passado e futuro se confrontam e não sabemos para onde e como seguir, quem somos nós naquele pequeno pedaço de espaço e tempo. Frequências confusas nos impedem de ouvir a nossa própria mente e intuição e nos conectar com o mundo em volta. É hora de se isolar, de não ouvir mais nada, de deixar as estações passarem e ser folha ao vento. A hora de se afastar é estar no alto da montanha observando tudo em volta, mas sem ninguém poder ver e perturbar você. Agora você tem o controle de observar, sem ser empurrado…
Um dia a alma grita e ninguém pode permanecer adormecido para todo o sempre.
Ninguém pode negar sua origem por muito tempo. A nossa própria alma desafia a nossa consciência até que sejamos um só neste corpo humano e vida humana. Em determinadas fases da vida, quando precisamos desse escapismo e após enfrentar isso, que damos mais um passo para a evolução de nossos espíritos.
Se pudermos controlar a nossa mente e refletir mais sobre nós mesmos, a vida trará alguma razão. De fato, você precisa de um escapismo para se achar neste mundo.

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