quarta-feira, 16 de maio de 2012

À Medida do Tempo

À Medida do Tempo

O vento sopra do alto da colina...
Poucas lágrimas secam, pela sua força
O olhar se perde na brisa
Tenho mais alternativas?

Eu tive medo de não sentir mais nada
Depois de me afogar no meu rio de lágrimas
Eu tive medo dos meus olhos te fitando
Do meu instinto selvagem
Da minha natureza ácida
Que corroe tudo depois que é magoada

O orvalho fingiu derreter, mas resistiu
Raios de Sol não serão suficientes
Alicerces de mentiras não sustentam o belo

Estamos certos de um futuro incerto
Estamos intocados
Alucinados...
Presos em nossos próprios atos
Fingindo ter sentimentos de aço

Minhas mãos se perdem no espaço
No vazio que você deixou
Eu já nem sei o que de mim restou...

Coração de fogo
Apagando-se nas marés do tempo

Não há mais onde procurar as coisas que o amor tráz
Sinto um pouco de mim, em você, que se foi...no infinito
Porque será sempre o insubstituível

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